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Riscos cirúrgicos dos procedimentos estéticos: uma visão consciente

Riscos cirúrgicos dos procedimentos estéticos: uma visão consciente

Os procedimentos estéticos têm crescido em popularidade ao longo dos anos, graças aos avanços tecnológicos e técnicas aprimoradas que oferecem resultados mais naturais e recuperações mais rápidas. No entanto, como qualquer intervenção médica, as cirurgias estéticas vêm com seus próprios conjuntos de riscos. Este artigo pretende esclarecer alguns dos riscos associados para ajudar pacientes a tomarem decisões informadas.

Quais são os riscos de uma cirurgia estética?

Ao considerar a realização de uma cirurgia estética, é fundamental estar ciente de todos os aspectos do procedimento, incluindo os possíveis riscos envolvidos. Assim como qualquer procedimento médico, as cirurgias estéticas possuem potenciais complicações que podem variar de menores a mais graves, dependendo de uma variedade de fatores. Esses riscos podem surgir durante a cirurgia, no período pós-operatório imediato ou mesmo após a recuperação completa. Abaixo, detalharemos alguns dos riscos mais comuns associados aos procedimentos estéticos para que você esteja bem informado ao tomar sua decisão.

1. Riscos da anestesia

A anestesia desempenha um papel vital em procedimentos cirúrgicos para assegurar o conforto e a imobilidade do paciente. No entanto, junto com seus benefícios, também traz potenciais riscos que podem preocupar os pacientes. 

  • Reações alérgicas: certos indivíduos, mesmo que uma minoria, podem manifestar reações alérgicas aos medicamentos usados durante a anestesia. Estas reações podem variar de leves a graves e, em raras ocasiões, podem ser fatais.
  • Complicações respiratórias: a anestesia, seja geral ou regional, pode, ocasionalmente, causar complicações respiratórias. Estas complicações incluem broncoespasmo, asma induzida pela anestesia ou até mesmo pneumonia pós-operatória, especialmente em pacientes com histórico de problemas respiratórios.
  • problemas cardíacos: a administração da anestesia pode causar estresse ao coração. Pacientes com doenças cardíacas preexistentes ou com fatores de risco podem ser mais suscetíveis a complicações como arritmias, baixa perfusão cardíaca ou até mesmo parada cardíaca durante o procedimento. É fundamental uma avaliação cardíaca completa antes da cirurgia para minimizar tais riscos.

2. Complicações do procedimento

  • Infecção: Qualquer procedimento que envolva uma incisão ou penetração na pele tem o potencial de introduzir bactérias ou outros microrganismos no corpo. Mesmo com práticas rigorosas de esterilização e assepsia, existe um risco residual de infecção. A infecção pode ser superficial, afetando apenas a pele, ou pode ser mais profunda, comprometendo tecidos subjacentes. Em raras ocasiões, a infecção pode se disseminar para a corrente sanguínea, levando a condições potencialmente graves.
  • Cicatrização: a resposta do corpo à incisão cirúrgica é a formação de cicatrizes. Enquanto a maioria das pessoas cura com cicatrizes discretas e bem posicionadas, outras podem desenvolver cicatrizes mais notáveis, como queloides ou cicatrizes hipertróficas. Estas últimas são cicatrizes espessas e elevadas que podem causar desconforto ou coceira. Fatores como genética, localização da cirurgia e tensão na área da cicatriz podem influenciar a forma como uma pessoa cicatriza.
  • Assimetria: apesar da meticulosidade e da expertise do cirurgião, existem casos em que o resultado pós-operatório pode não ser perfeitamente simétrico. Especialmente em procedimentos como mamoplastia e rinoplastia, onde a harmonia e a simetria são cruciais, pequenas diferenças podem ser percebidas. Fatores como a forma como o corpo cura, inchaço variável de um lado para o outro ou diferenças preexistentes na anatomia do paciente podem contribuir para a assimetria. Em alguns casos, procedimentos de revisão podem ser considerados para corrigir essas discrepâncias.

3. Complicações pós-operatórias

  • Hematoma e seroma: acúmulo de sangue ou fluido claro pode ocorrer na área operada, exigindo intervenção adicional.
  • Necrose de tecido: embora raro, a falta de fluxo sanguíneo adequado pode causar morte de tecido, especialmente em grandes procedimentos de transferência de gordura.
  • Complicações com implantes: em procedimentos como a colocação de próteses de silicone, pode haver risco de ruptura, contratura capsular ou deslocamento do implante.

Conclusão

Enquanto os procedimentos estéticos têm o potencial de realçar a confiança e melhorar a aparência, é vital entrar no processo com uma compreensão completa dos riscos envolvidos. Conversar abertamente com seu cirurgião, fazer perguntas e seguir todas as recomendações pré e pós-operatórias pode ajudar a minimizar esses riscos e garantir uma experiência cirúrgica segura e satisfatória.

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Faça sua pergunta sobre cirurgia, procedimentos, recuperação,
custos ou demais temas, diretamente para DR. AURO DE ANDRADE FILHO.

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